quinta-feira, 22 de março de 2012

Causas da Obesidade Infantil

Deparar-me com a actual realidade das nossas crianças choca-me. Que raio de pais são estes que levam os seus próprios filhos á obesidade? Não têm noção do que estão a fazer? A obesidade infantil em Portugal está em 30%. 30% das nossas crianças têm excesso de peso sendo em cada 3 com excesso de peso, uma é obesa. Sabem o que significa 30%? Que ao irmos a uma escola primária em cada dez crianças, três tem excesso de peso e uma é obesa.
O que é isso de começarem o pequeno-almoço com cereais açucarados, sabem que estão a prepara-las para a diabetes? Ou pior! Aqueles que não têm tempo e nem isso dão às suas crianças e colocam na lancheira um bolicau e leite com chocolate??? Depois queixam-se que os filhos não param quietos e não conseguem concentrar-se e então os médicos para defenderem os pais que não têm qualquer culpa inventam uma doença que no século passado não existia, chamado défice de falta de atenção! Pois claro depois de 10h de jejum nocturno, ficam sem pequeno-almoço, que acrescente mais 2 a 3h, fazendo 13h de jejum e dão uma bomba calórica, muito pouco ou nada nutritiva que são esses snacks compostos apenas de açucares de rápida absorção que entram na corrente sanguínea e depressa são armazenados como gordura ou contrario do que acontece com os açucares de absorção mais lenta vindo dos cereais integrais como pão integral, ou cereais pouco açucarados. Que é feito do leite branco? Do pão simples com queijo? Custa assim tanto não dar a estas? É mais saudável e mais barato!

Ainda me lembro quando na minha região se fez alterações nos menus nas creches e escolas para refeições saudáveis, que de entre várias medidas incluía a redução de quantidade de sal nas refeições (ficariam admirados pela quantidade de crianças – e quando digo crianças falo de 8,9 e 10 anos, com hipertensão) e aquanto dessa alteração das ementas ouvi uma mãe revoltada por estarem a mudar as ementas, porque a menina não gostava da comida e ia fazer queixa porque já não havia os fritos e as quantidades absurdas de sal a temperar a comida! Ou seja, em vez dela aproveitar dessa situação para tornar a sua filha mais saudável e colocar esses hábitos de fazer refeições saudáveis em toda a família, não, fica revoltada porque estavam a fazer alguma coisa de boa pela saúde da sua criança!!
Vou-vos dar uma lição? Sabem as consequências de terem as vossas crianças “rechunchudas”, “cheinhas”, “grandes”?
Existe um risco aumentado das crianças obesas virem a ser adultos obesos e de sofrer as várias morbilidades que lhe estão associadas. Há um risco no mínimo duas vezes maior de obesidade na idade adulta para as crianças obesas em relação às não obesas.
A curto e médio prazo as consequências podem ser:
  • alterações ortopédicas,
  • distúrbios respiratórios como a apneia do sono e asma;
  • diabetes tipo 2,
  • hipertensão arterial,
  • dislipidemias,
  • perturbações na puberdade ou menarca.
  • distúrbios psico-sociais (redução da auto-estima/auto-imagem, isolamento, depressão e sedentarismo),
  • esteatose hepática, a esteahepatite não alcoólica, hiperandrogenismo e ginecomastia.
A longo prazo:
  • mortalidade aumentada, (devido a todas as comorbilidades já referidas),
  • doenças coronárias,
  • obesidade em idade adulta.
Mães, Pais e Avós pensem sobre isto na próxima vez que derem um doce ou salgado às vossas crianças!!


Via: obesidade.org

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Obesidade Infantil

Atualmente a obesidade é um dos problemas de saúde que tem vindo a afetar cada vez mais pessoas pelo mundo fora, alertando assim para o facto de pessoas de qualquer tipo de cultura poderem sofrer desta doença, o que durante muito tempo não era tido em conta. São várias as notícias diárias que surgem na comunicação social, são vários os livros técnicos escritos por especialistas que tentam ajudar de todas as formas possíveis e são ainda cada vez mais as preocupações das entidades responsáveis pela saúde mundial. Quando o assunto se centra na obesidade infantil, então as atenções são redobradas, até porque são eles o futuro do planeta, por isso é importante que vivam de uma forma saudável e sem qualquer tipo de problema físico.

A obesidade é uma doença crónica, por isso para que possa ser tratada, o primeiro passo a dar é reconhecer o problema (as características do mesmo e o que levou à situação atual), inclusive todas as consequências que a doença trás para a vida presente e para o futuro de quem a possui. Este problema de saúde é bastante mais comum nos países ocidentais, onde o estilo de vida é um dos principais fatores do seu surgimento, como por exemplo: Estados Unidos, Brasil, França, Austrália e, como é óbvio, Portugal.
Este tipo de doença pode surgir pelos mais diversos motivos (físicos, psicológicos e até sociais), em crianças que outrora nunca tiveram qualquer tipo de problema semelhante, por isso muitas vezes esta doença é denominada de doença silenciosa. São geralmente as mudanças de hábitos, em casos drásticos e repentinos, ou mesmo um problema que afete o estado emocional da criança que de uma forma indireta faz com que a doença surja.
Em termos gerais, esta doença é associada à má alimentação e a um estilo de vida bastante sedentário, o que nos dias de hoje equivale a uma alimentação à base de fast-food nos centros comerciais e às várias horas nas consolas ou computadores. No entanto, a obesidade pode surgir por problemas genéticos, mesmo que não seja um dos principais fatores. Isto é, se uma criança tem um parente próximo com o mesmo tipo de doença, é bastante provável que venha a sofrer do mesmo tipo de doença, não que seja hereditário, mas porque vai assumir de uma forma inconsciente o tipo de vida que a outra pessoa leva como um exemplo a seguir.
Em jeito de conclusão, a obesidade infantil é uma doença que afeta não só a criança como toda a família próxima, que vivem o sofrimento da mesma com a mesma intensidade dela. Por isso é bastante importante que a doença seja encarada por toda a família, garantindo assim a responsabilidade de acompanhar a criança em todo o processo de cura, pois vão existir inúmeras barreiras e obstáculos que ela não vai conseguir ultrapassar sozinha. A doença pode surgir no organismo por vários motivos, mas o mais importante de tudo é que esta seja encarada com toda a seriedade possível assim que o tratamento é iniciado, fazendo todos os sacrifícios necessários para que a vida volte ao normal e tenha o seu organismo tal como ele era antes da doença surgir.

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