Reeducação Alimentar
Independente do tratamento proposto, a
reeducação alimentar é fundamental, uma vez que, através dela,
reduziremos a ingesta calórica total e o ganho calórico decorrente. Esse
procedimento pode necessitar de suporte emocional ou social, através de
tratamentos específicos (psicoterapia individual, em grupo ou
familiar). Nessa situação, são amplamente conhecidos grupos de reforço
emocional que auxiliam as pessoas na perda de peso.
Independente desse suporte, porém, a orientação dietética é fundamental.
Dentre as diversas formas de orientação
dietética, a mais aceita cientificamente é a dieta hipocalórica
balanceada, na qual o paciente receberá uma dieta calculada com
quantidades calóricas dependentes de sua atividade física, sendo os
alimentos distribuídos em 5 a 6 refeições por dia, com aproximadamente
50 a 60% de carboidratos, 25 a 30% de gorduras e 15 a 20% de proteínas.
Não são recomendadas dietas muito restritas
(com menos de 800 calorias, por exemplo), uma vez que essas apresentam
riscos metabólicos graves, como alterações metabólicas, acidose e
arritmias cardíacas.
Dietas somente com alguns alimentos (dieta do
abacaxi, por exemplo) ou somente com líquidos (dieta da água) também não
são recomendadas, por apresentarem vários problemas. Dietas com excesso
de gordura e proteína também são bastante discutíveis, uma vez que
pioram as alterações de gordura do paciente além de aumentarem a
deposição de gordura no fígado e outros órgãos.
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